Pedro Castro nasceu em 1977 no Porto. Estudou flauta de bisel com Pedro Couto Soares, Reine Marie Verhagen e Sébastien Marq na ESML (Lisboa), HKU (Utrecht, Holanda) e Conservatório Real de Haia (Holanda), onde estudou também oboés históricos com Ku Ebinge. Enquanto estudou na Holanda foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura. Realizou em 2008 o Mestrado em Artes Musicais na FCSH e ESML e em 2017 o Doutoramento em Música na Universidade de Aveiro no âmbito do qual foi bolseiro da FCT. A sua formação incluiu vários estágios com a Orquestra Barroca da União Europeia para a qual foi selecionado como oboísta principal. Colabora como oboísta e flautista com inúmeros grupos de interpretação historicamente informada por toda a Europa, onde tem oportunidade de trabalhar com maestros tais como Thomas Hengelbrock, Enrico Onofri, Shunske Sato, Eduardo Lopez Banzo, Aaron Zapico, Christophe Rousset, Andrés Gabetta, Laurence Cummings, Riccardo Minasi, Martyna Pastuszka, Fernando Miguel Jalôto, entre outros. É actualmente oboísta principal da Orquestra Barroca Casa da Música, com quem se apresentou também como solista em concertos de Bach, Marcello e Vivaldi.

É o coordenador artístico do agrupamento Concerto Campestre com quem realizou e dirigiu concertos em Portugal e Espanha, incluindo a estreia moderna da serenata L’Angelica de João de Sousa Carvalho e a primeira gravação moderna editada pela Naxos em 2016. Dirigiu também a “Orquestra Vigo 430” e mais recentemente a “Orquestra Barroca de Aquém Mar” num programa que estreou a obra “Pássaros de Lagoa” de Teresa Gentil. Colabora com Mário Estanislau na construção de oboés históricos, que produziu o oboé barroco com que se apresenta actualmente em público: uma réplica de um Eichentopf de 1720, cujo original se encontra no Museu Nacional da Música em Lisboa. Ensina actualmente flauta de bisel, oboés históricos e música de câmara na ESML na qualidade de professor adjunto convidado. É director artístico do Festival de Música Antiga da Serra da Estrela.